Yá, nome obtido no candomblé e como é carinhosamente conhecida, integra a 7ª geração de africanos que chegou ao Brasil e representa um dos principais símbolos do Estado do Paraná na luta pela defesa da tradição e da religiosidade e antirracismo
Nascida na cidade de Guaxupé (MG) e descendente da etnia Yorubá, veio ainda criança com a família para o norte do Paraná, mudando-se para Curitiba com 27 anos. Aos 47 anos Yá entrou para o EJA (Ensino de Jovens e Adultos) e foi para o colégio para terminar terminar o ginásio, que seria o equivalente ao ensino fundamental.
Aos 63 anos ingressou na faculdade de Relações Internacionais e graduou-se. Aos 72 anos, defendeu seu mestrado na UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), com a dissertação “Templo religioso, natureza e os avanços tecnológicos: os saberes do Candomblé na contemporaneidade”
Hoje, Yyagunã cursa doutorado na UFPR (Universidade Federal do Paraná), na área da educação e é pesquisadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB/UFPR). Esta honraria promovida pela Câmara Municipal de Curitiba representa um valioso reconhecimento tanto pela sua esplêndida jornada pessoal e acadêmica, quanto pela sua luta e liderança religiosa.